*Foto: reprodução Google

Por redação AIoT Brasil

Em 2025, o desenvolvimento da IA generativa não provocará tantas mudanças na vida das pessoas quanto as que ocorreram em 2024 e no ano anterior. Quem afirmou isso foi Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet, que esteve presente na cúpula anual do DealBook, evento promovido na última semana pelo jornal norte-americano The New York Times, no Jazz at Lincoln Center.

“Acho que o progresso rápido vai ficar mais difícil. Quando olho para o cenário do próximo ano, imagino que a colina está ficando mais íngreme e você, definitivamente, vai precisar de avanços mais profundos conforme chegarmos ao próximo estágio”, disse Pichai.

De acordo com o CEO, os grandes modelos de linguagem atuais, como o ChatGPT, o Gemini e o Llama, continuarão a melhorar, especialmente na capacidade de raciocínio, para completar sequências de ações de forma mais confiável. “Essas melhorias podem ajudar a empurrar a IA ao ponto de gerar lucros para os usuários corporativos, o que ainda não está acontecendo, apesar dos investimentos na tecnologia que devem ultrapassar US$ 1 trilhão nos próximos anos, de acordo com um relatório recente da Goldman Sachs. Mas é improvável que em 2025 ocorra outra mudança radical que altere a maneira como a maioria das pessoas pensa ou visualiza a IA”, observou Pichai.

Isso não significa que a IA não se desenvolverá no próximo ano. Pichai disse que mesmo o progresso incremental ajudará a aprimorar a tecnologia, tornando-a cada vez mais útil para uma faixa maior de pessoas. Além disso, os profissionais da área continuarão a ser bem pagos, e um engenheiro especialista em IA poderá receber um salário anual acima de US$ 100 mil. Ao mesmo tempo, haverá mais programadores: “Acredito que daqui a 10 anos a programação de computadores estará acessível a milhões de pessoas”, acrescentou o CEO do Google.

Por outro lado, Pichai afirmou que o quase hegemônico buscador do Google deverá apresentar novidades importantes no próximo ano. Sem entrar em detalhes, ele disse: “Vocês ficarão surpresos, mesmo no início de 2025, com o tipo de coisas novas que o Search poderá fazer em comparação com o que oferece hoje. Acho que seremos capazes de lidar com questões mais complexas do que nunca”.