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21/11/202410/04/2023
Por redação AIoT Brasil
No Brasil, 56% das pessoas confiam no uso de inteligência artificial no trabalho, de acordo com a pesquisa Trust in Artificial Intelligence, feita pela KPMG Austrália em conjunto com a Universidade de Queensland. Esse nível de confiança colocou o país como o quarto colocado em um ranking liderado pela Índia, onde 75% dos entrevistados disseram ter confiança na IA, seguindo-se China (67%), África do Sul (57%), Cingapura (45%), Estados Unidos (40%), Alemanha (35%), Israel (34%), Austrália (34%) e Reino Unido (34%). No extremo oposto ficou a Finlândia, país no qual apenas 16% dos usuários confiam na tecnologia.
Foram ouvidas 17 mil pessoas com o objetivo de entender como avaliam o uso de IA no trabalho, os riscos e benefícios percebidos e as expectativas relacionadas a gestão, governança e regulamentação. De maneira geral, o público acredita na capacidade e na utilidade dos sistemas de IA, mas é cético em relação a fatores como segurança, proteção e senso de justiça. Três em cinco entrevistados (61%) têm dúvidas se querem ou não confiar na IA, e os mais jovens e os universitários são mais receptivos.
Embora a maioria (82%) já tenha ouvido falar de IA, quase metade (49%) não sabe ao certo como e quando essas ferramentas estão sendo usadas. No entanto, 82% das pessoas disseram que querem aprender mais a respeito dos seus recursos. Além disso, 68% usam aplicativos que têm recursos inteligentes, mas 41% não sabem que a IA é um componente-chave nesses dispositivos.
De acordo com a KPMG, esse é o primeiro estudo global aprofundado a respeito da confiança e das atitudes do público em relação ao uso da IA, que foi aprovada por 85% dos entrevistados quanto aos benefícios que pode proporcionar, como eficiência e inovação. Em média, porém, apenas metade das pessoas acredita que os benefícios superam os riscos, e nesse quesito o Brasil se destacou entre os países que fizeram as avaliações mais positivas.
Os riscos mais citados foram segurança cibernética, uso prejudicial, perda de empregos (especialmente na Índia e na África do Sul), perda de privacidade, falhas nos sistemas (principalmente no Japão) e ameaça aos direitos humanos. Contra esses riscos, 71% das pessoas defendem a regulamentação da IA e apenas 39% acreditam que a governança e a legislação atual são suficientes para proteger as pessoas.
Curiosamente, um terço dos entrevistados disse que nunca usa IA no local de trabalho e 13% não tem certeza. De acordo com a KPMG, isso sugere que muitas pessoas não entendem completamente onde e como a tecnologia é aplicada atualmente. Com exceção dos chineses e dos indianos, todos os demais participantes da pesquisa acham que a IA eliminará mais empregos do que criará.
Na comparação com uma pesquisa feita em 2020 nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unidos e Austrália, a KPMG disse que a confiança na IA aumentou em todos esses países. “Mais pessoas ouviram falar de IA em 2022 (78%) do que em 2020 (62%) e são mais propensas a identificar o uso de IA em aplicativos comuns, mas não houve mudança na compreensão subjetiva. Também não houve mudança na adequação da governança e da regulamentação da IA nem na confiança nas entidades para desenvolver, usar e governar a tecnologia”, completaram os analistas da consultoria.
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