Por redação AIoT Brasil

A seleção brasileira era a que tinha a maior probabilidade de vencer a Copa do Mundo de Futebol, seguida de Argentina, Inglaterra e França, de acordo com a previsão do site de esportes Opta Analyst. Até agora, a maioria das apostas do Opta tinha se confirmado, como o acerto de sete dos oito países indicados como favoritos para avançar às quartas de final. Mas vale lembrar que houve um erro marcante no confronto entre Espanha e Marrocos, que teriam, respectivamente, 73,47% e 26,53% de chances de vitória.

O prognóstico não é diferente dos que vêm sendo coletados em outras pesquisas, a não ser pelo fato de que o Opta utiliza um modelo de inteligência artificial que calculou em 37,48% as chances de o Brasil chegar à final e de 23,74% para a conquista do hexa. Em segundo lugar está a Argentina, que, para isso, teria de eliminar a seleção brasileira em um eventual confronto na semifinal. Na outra chave, a Inglaterra lidera, com 24,58% de probabilidade de chegar à final e 12,09% de ser campeã, mas para isso precisará derrotar a poderosa França nas quartas de final.

Todas essas projeções são baseadas numa inteligência artificial desenvolvida pela empresa britânica de tecnologia esportiva especializada em dados Stats Perform, com base em informações do mercado de apostas e no ranking das equipes. O Brasil começou o torneio com 17% de chances de vencer, alcançou a marca de 25,2% em 29 de novembro, depois de vencer da Suíça, e caiu ao longo do torneio, principalmente depois da derrota contra o Camarões. Mas na segunda-feira, dia 5, com a goleada sobre a Coreia, a seleção aumentou seu favoritismo.

Em entrevista à BBC Sports, Jamie Kemp, editor de dados da Opta, explicou como as probabilidades são calculadas: “O modelo de previsão considera a força do adversário e a dificuldade que tem pela frente até a final, levando em conta a composição dos grupos e a classificação para as fases eliminatórias”, disse. Isso significa que a projeção segue a lógica, sem considerar as frequentes surpresas proporcionadas pelo futebol, como a própria derrota da seleção da Espanha para a do Marrocos, nas oitavas.