Setor agrícola inova com recursos de games e simuladores
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11/09/202414/08/2023
Por redação AIoT Brasil
Programas de melhoramento genético já contam com recursos capazes de agilizar os processos, padronizar resultados e auxiliar os pesquisadores nas análises genéticas de plantas. De acordo com Daniel Longhi Fernandes Pedro, pesquisador associado na TMG (Tropical Melhoramento & Genética), empresa brasileira de soluções genéticas para algodão, soja e milho, “a bioinformática é um facilitador no tratamento de dados genômicos e nas identificações de potenciais alvos de edição genética, de seleção de materiais e no descobrimento de assinaturas genéticas”.
Por meio do uso de equipamentos e softwares sofisticados associados à inteligência artificial, os dados gerados são armazenados, filtrados e cruzamos, gerando insumos para estimar os comportamentos fenotípicos dos materiais de forma completamente virtual. É possível, ainda, resgatar por meio desses dados, amostras com as características de interesse que passam por modelos de predição e os melhores indivíduos são direcionados para hibridações e testes.
A companhia tem investido ao longo dos anos no desenvolvimento de tecnologias capazes de otimizar a coleta, o armazenamento e o tratamento desses dados nas diversas fases do seu Programa de Melhoramento Genético, que visa endereçar eficiência na obtenção de materiais com produtividade elevada e arquitetura moderna.
“Quando nós temos à disposição um vasto banco de dados, com números, gráficos, informações detalhadas e imagens, é possível fazer comparativos e identificar similaridades e diferenças entre indivíduos com muito mais facilidade. Os pesquisadores conseguem, então, analisar com maior profundidade os resultados dos testes que estiverem fazendo e comparar com informações armazenadas previamente. Isso reduz a chance de equívocos e proporciona segurança nos resultados”, explica Pedro.
Para auxiliar na coleta, rastreabilidade e análise de dados, a TMG conta com ferramentas como drones, robôs, etiquetas “inteligentes” (RFID) e plataformas com IA (inteligência artificial) que possibilitam o cruzamento de informações (BI) para a tomada de decisões.
“Essas são algumas das tecnologias que utilizamos atualmente para manter um Big Data cada vez mais robusto sobre as mais diversas características fenotípicas e genéticas das plantas, além de outros dados, com o intuito de contribuir com o desenvolvimento de cultivares produtivas e que atendam as demandas do campo”, reforça o pesquisador.
#big data#bioinformática#inteligência artificial#Programa de Melhoramento Genético#TMG – Tropical Melhoramento & Genética
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