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24/06/202513/06/2022
Por redação AIoT Brasil
Com a utilização de ferramentas de inteligência artificial para a análise de bilhões de informações em curto espaço de tempo, as empresas conseguem deixar os controles internos e o processo de compliance bem mais rápidos e confiáveis e reduzir os riscos de golpes e fraudes corporativas. Baseados nesses recursos, os gestores têm mais segurança para tomar decisões pautadas em dados reais, e não em percepções ou em experiências anteriores.
Quem afirma isso é Mellissa Penteado, CEO da proScore, um bureau de crédito especializado em big data e inteligência de dados: “Big data é uma ferramenta estratégica usada para coleta, organização, análise e interpretação de um grande volume de dados úteis para a geração de insights valiosos, que apoiam os gestores das empresas. Já a inteligência artificial fornece a otimização dos processos e facilita a rotina de toda a equipe. A tecnologia também diminui os erros e o retrabalho no fluxo de atividades de gestão e, assim, os controles internos e o processo de compliance ficam mais ágeis, precisos e metrificados”.
De acordo com a executiva, a análise de risco tem sua capacidade ampliada quando se integra big data a tecnologias de IA e machine learning, que permitem apontar tendências: “Tudo no mercado se movimenta com base nos dados de clientes, concorrentes ou parceiros. As informações criadas a cada segundo possuem um grande valor estratégico para empresas de todas as áreas”.
Ela destaca que os sistemas de big data dobram de tamanho a cada dois anos e entre 2019 e 2020 geraram um volume de dados de aproximadamente 350 zettabytes, o que superou tudo que já havia sido criado no passado. “Com a adoção de processos de transformação digital pelas companhias, ainda mais acelerada na pandemia da covid-19, foi possível acumular um número maior de rastros digitais e avaliá-los em análises mais assertivas, a fim de apoiar a definição de estratégias e políticas de compliance. Já a IA é essencial para as empresas que querem se modernizar. Vai além da automação mecânica e engloba processos cognitivos que geram capacidade de aprendizado. Um sistema de IA consegue realizar atividades não apenas repetitivas, numerosas e manuais, mas também as que demandam análise e tomada de decisão”, diz Mellissa.
Responsável pela criação da proScore, em 2000, a executiva lembra que a postergação da transformação digital pode deixar a empresa mais vulnerável a golpes e fraudes, além de perder espaço para os concorrentes. “O processamento realizado por robôs permite fluxos mais fiéis e seguros, pois ficam isentos de manipulação ou juízo de valor típico de processos humanos. A máquina analisa sem interferir no resultado, o que reforça a integridade das informações fundamentais para compliance”, acrescenta.
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