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Autenticação biométrica deve crescer 400% até 2027

Transações bancárias, liberação de acesso físico e desbloqueio de smartphones estão entre principais aplicações

01/04/2024

Autenticação biométrica deve crescer 400% até 2027
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Por redação AIoT Brasil

A identificação de características físicas únicas, como impressões digitais, voz e até selfies é cada vez mais usada para validar identidades e proteger dados pessoais.

Segundo dados do relatório da Mordor Intelligence, o mercado de biometria deve se expandir a uma taxa anual de 22,7% até 2025, impulsionado pelo aumento do interesse por soluções de segurança mais eficazes. Outro dado que confirma essa tendência é o levantamento da Juniper Research, que prevê aumento de 383% no volume de transações mundial nos próximos quatro anos, alcançando 39,5 bilhões de operações biométricas até 2027.

Para Cristian Medeiros, CTO da  Clicksign, empresa de assinatura eletrônica que materializa relações entre pessoas e negócios no ambiente digital, o uso da autenticação biométrica se apresenta como uma solução versátil, que pode ser aplicada em diversas situações do dia a dia. “Atualmente é possível utilizar biometria em um grande número de aplicações, desde liberação de acessos físicos com o uso de digitais, em portas e catracas, à validação de identidade das pessoas através de reconhecimento da face que podem ser usadas, inclusive, para assinar contratos digitalmente”, comenta.

De acordo com levantamento da Serasa Experian, de 42,1 milhões de consultas biométricas, entre outubro de 2022 e março de 2023, 13,4% tiveram alta probabilidade de serem operações fraudulentas. Caso esses negócios fossem concretizados, o prejuízo alcançaria R$ 29 bilhões.

Medeiros ainda reforça que apesar da crescente utilização da Inteligência Artificial, o uso de recursos de autenticação facial como, por exemplo, a selfie dinâmica, que captura expressões faciais para confirmar a existência de uma pessoa real em uma assinatura online, são efetivos contra falsificações. “Mesmo com o aumento do uso de IA em ataques biométricos, empresas como a Clicksign estão adotando medidas de segurança, como a ‘Prova de Vida’ por meio de vídeos para autenticação facial e testes regulares de segurança para detectar e corrigir vulnerabilidades”, afirma.

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