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29/10/202420/10/2023
Por redação AIoT Brasil
Segundo um relatório recente da Trend Micro, o Brasil ocupa atualmente a segunda posição no ranking de países mais vulneráveis a ataques de hackers em todo o mundo, sofrendo 45,9 bilhões de ofensivas apenas no 1° semestre de 2023.
Com um aumento significativo nas tentativas de ataques de hackers, a proteção digital tornou-se uma necessidade crítica para empresas contornarem a crescente vulnerabilidade de dados. Isso mostra a importância dos investimentos em cibersegurança para garantir a proteção dos negócios.
De acordo com Marcelo Modesto, CEO da Avivatec (consultoria a área de tecnologia), os números são alarmantes e merecem atenção. “É preciso olhar para o cenário entendendo que isso não é mais um investimento do futuro e jamais deve ser visto como um gasto. Independentemente de serem pequenas ou grandes, as fraudes provocam perdas financeiras e ameaças à sustentabilidade de qualquer negócio”, explica.
No primeiro semestre deste ano, foram bloqueados cerca de 85,6 bilhões de ataques hackers em todo o mundo. Além disso, os arquivos maliciosos foram o vetor de ação preferido dos criminosos, representando 53,6% do total de bloqueios realizados em empresas. Esses números destacam a urgência de se proteger contra ameaças cibernéticas.
De acordo com a pesquisa IDC Cyber Security Research Latin America 2023, o país está direcionando seus recursos para a proteção de dados e sistemas, com previsão de que os gastos com cibersegurança atinjam 3,5% dos investimentos totais em tecnologia da informação até o final de 2023. Isso representa um aumento significativo de 12% em relação ao ano anterior, chegando a uma aplicação estimada de R$ 26,7 bilhões, o maior da América Latina nessa área.
A mesma pesquisa também revela que a cibersegurança superou outras iniciativas de TI, como Inteligência Artificial e computação em nuvem, tornando-se a principal prioridade de investimentos para 37,5% das empresas brasileiras. Essa tendência é global, com 69% das corporações em todo o mundo planejando aumentar seus gastos com segurança digital, sendo que no Brasil esse número é ainda mais expressivo, alcançando 83%.
Vivemos em uma era repleta de desafios em relação à segurança cibernética. Neste contexto, a proteção de empresas, dados e pessoas se tornou uma prioridade incontestável. Assim, a recomendação é que as companhias tomem medidas proativas para evitar desgastes financeiros e operacionais, além de proteger o que realmente importa: o sucesso dos negócios e a preservação da integridade dos sistemas em um cenário em que o cibercrime continua a evoluir.
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