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As novas maneiras de usar os óculos inteligentes da Meta

Entre as novidades está a capacidade de definir lembretes apenas olhando para um mostruário, entre outros recursos que devem chegar em breve

03/10/2024

As novas maneiras de usar os óculos inteligentes da Meta
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Por redação AIoT Brasil

Um dos primeiros casos de sucesso real de wearables de inteligência artificial, os óculos Ray-Ban de realidade virtual da Meta continuam a evoluir e a ganhar novas funcionalidades, como as que foram anunciadas há uma semana por Mark Zuckerberg no evento Connect. E várias outras novidades devem ser apresentadas até o fim deste ano, entre as quais um recurso de transcrição em tempo real, de acordo com a empresa de tecnologia.

Por enquanto, porém, os consumidores ainda estão se habituando às capacidades do recém-lançado Meta Quest 3S, uma versão mais econômica de headsets de realidade mista da marca que permite, por exemplo, ser usado para assistir à TV como se fosse em uma tela gigante e fazer contato com as pessoas. Também é possível fazer perguntas à IA da Meta e ouvir as respostas diretamente dos alto-falantes embutidos nas hastes das armações, assim como usar comandos de voz para capturar fotos e vídeos de qualquer coisa que esteja à frente, sem precisar do celular.

O recurso mais impressionante é, provavelmente, a capacidade de programar lembretes. O usuário pode olhar para um livro enquanto usa os óculos e dizer: “Ei, me lembre de comprá-lo na semana que vem”. O dispositivo entenderá a mensagem e, uma semana depois, avisará que é hora de fazer a compra.

A Meta informou que o Quest 3S tem acesso à sua biblioteca de aplicativos e jogos, que funcionarão com o mesmo design adotado na versão anterior, mas com atualizações e tempo de carregamento mais rápido. Os novos modelos de óculos, que nos Estados Unidos custam a partir de US$ 300, também podem ser usados em voos, quando estiverem no modo viagem.

No Connect, Zuckerberg disse que, na maioria das vezes, os consumidores não aproveitam todas as funcionalidades inteligentes dos óculos e “querem ter algo no rosto de que se orgulhem e que tenham uma boa aparência e que seja projetado de uma forma realmente legal”. E acrescentou: “Então, são ótimos óculos. Continuamos atualizando o software e construindo o ecossistema, e eles estão ficando mais inteligentes e capazes de oferecer mais recursos”.

O CEO da Meta também disse que está fazendo uma parceria com o aplicativo móvel dinamarquês Be My Eyes para incorporar um recurso inovador aos óculos, a fim de conectar pessoas cegas e com baixa visão a voluntários que podem assistir a vídeos ao vivo e conversar com o usuário sobre o que está ao redor dele. “Acho que será não só uma experiência incrível, mas também um vislumbre do tipo de coisa que pode ser possível com a IA“, afirmou Zuckerberg.

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#headsets#inteligência artificial#Meta#óculos inteligentes#Ray-Ban de realidade virtual#realidade mista#wearables

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