Sistema do MIT ensina modelos de IA a expressar conceitos visuais
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05/06/202525/02/2025
Imagem: Reprodução
Por redação AIoT Brasil
No início desta semana, mais de 1 mil músicos do Reino Unido lançaram o álbum Is This What We Want?, que tem uma particularidade: no lugar de canções, as 12 faixas são preenchidas por ruídos e espaços vazios de gravações em estúdio. Ou seja, é um disco “silencioso”, que, assinado por artistas conhecidos, traz uma única mensagem: “O governo britânico não deve legalizar o roubo de música para beneficiar empresas de IA”.
Entre os músicos que aderiram ao movimento e aparecem como coautores do álbum estão Kate Bush, Imogen Heap, The Clash, Billy Ocean, Annie Lennox, Damon Albarn, Mystery Jets, Yusuf (Cat Stevens), Riz Ahmed, Tori Amos, Hans Zimmer, Max Richter e Thomas Hewitt Jones. A iniciativa tem também o apoio de nomes como Jamiroquai, Ed O’Brien, do Radiohead, e Dan Smith, do Bastille, e todos temem o impacto potencial da mudança proposta na lei da IA.
A intenção do governo é atrair mais empresas de IA para o Reino Unido e, para isso, haveria permissão para que os desenvolvedores treinassem modelos de IA com o conteúdo de artistas encontrado online, sem permissão ou pagamento. Um dia depois do lançamento do álbum, um porta-voz do Departamento de Ciência, Inovação e Tecnologia disse que nenhuma decisão foi tomada até agora: “E nenhuma ação será adotada até que estejamos absolutamente confiantes de que temos um plano prático que cumpra cada um dos nossos objetivos”, prometeu.
O movimento foi organizado por Ed Newton-Rex, fundador da Fairly Trained, uma organização sem fins lucrativos que certifica empresas de IA generativa para práticas de treinamento de dados que respeitam os direitos dos criadores. Em entrevista à BBC, ele disse que a proposta do governo é desastrosa para os músicos e totalmente desnecessária. “O Reino Unido pode ser líder em IA sem prejudicar nossas indústrias criativas. Por mais que o governo tente justificar a iniciativa, os próprios músicos estão unidos na condenação completa desse plano mal pensado”, afirmou.
Em janeiro, o ex-Beatle Paul McCartney já havia dito que as mudanças propostas na lei de direitos autorais poderiam permitir uma tecnologia “roubada” que tornaria impossível para músicos e artistas ganharem a vida. Na segunda-feira, 24, Paul McCartney reforçou essa posição ao assinar uma carta publicada no jornal britânico The Times, afirmando que as mudanças na lei permitirão que as grandes empresas de tecnologia invadam os setores criativos. Entre outros artista, assinaram a carta Dua Lipa, Lord Lloyd Webber, Stephen Fry, Ed Sheeran e Sting.
O álbum Is This What We Want? já está no Spotify. “Você pode ouvir meus gatos se movendo por ali. Tenho dois gatos no meu estúdio que me incomodam o dia todo quando estou trabalhando”, disse o compositor Thomas Hewitt Jones, para descrever sua contribuição.
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