Dispositivo auricular com IA monitora os cinco sinais vitais
Plataforma OmniBuds é o resultado de uma parceria entre as empresas de pesquisa Cambridge Future Tech e Nokia Bell Labs
07/11/202403/12/2021
Por redação AIoT Brasil
À medida que a pandemia se prolonga, a tecnologia não para de surpreender e a cada dia surgem novos recursos para aumentar a segurança das pessoas e detectar a progressão do vírus. Agora foi a vez de uma organização californiana de pesquisas sem fim lucrativo, a Virufy, desenvolver um aplicativo de smartphone que utiliza inteligência artificial para detectar a presença de covid-19 pelo som da tosse do usuário.
Para isso, a Virufy aprimorou um sistema de IA que consegue analisar os ruídos causados pelo coronavírus nas vias respiratórias superiores e são imperceptíveis para o ouvido humano. Os padrões de tosse são identificados rapidamente pelo app, que poderá ser utilizado gratuitamente. Dirigida por voluntários de 25 universidades de 20 países, a organização iniciou uma campanha de “doação de tosse” e negocia com as autoridades de saúde de alguns governos para que o processo seja oficialmente reconhecido.
Uma das questões se refere às legislações que limitam o acesso a dados médicos pessoais, o que, no Brasil, depende da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já que uso do aplicativo se caracteriza como um teste de detecção e diagnóstico de covid. Cada país tem seu próprio regulamento e as negociações precisam ser conduzidas caso a caso.
Em entrevista à revista IstoÉ Dinheiro, Amil Khanzada, fundador e CEO da Virufy, disse que existe uma alteração no padrão de voz de acordo com a variante do coronavírus: “A delta resulta em uma tosse seca, por exemplo. Agora precisaremos verificar a diferença no som de variantes como a ômicron”, esclareceu o executivo, que deve vir ao Brasil em dezembro em busca de parcerias com universidades e hospitais.
O primeiro acordo de cooperação já foi fechado com o Hospital Regional Hand Dieter Schmidt, de Joinville (SC). O fisiologista Diego Carvalho explicou à IstoÉ Dinheiro: “Quando um paciente for ao hospital para fazer teste de PCR, será convidado a participar da pesquisa e tossir em um celular fornecido pela Virufy. Coletaremos esses dados de exames PCR e tosse e então cruzaremos as informações. É uma ferramenta importante de detecção precoce, mais barata para aplicação em larga escala, e a intenção é fornecê-la de graça à população”.
Para “doar” a tosse e ajudar os pesquisadores a seguir em frente, basta entrar na página do Estudo de Coleta de Dados no site da Virufy.
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