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08/10/202417/10/2023
Por redação AIoT Brasil
A Amazon chegou oficialmente ao espaço. No dia 6 de outubro, no Cabo Canaveral, na Flórida, foi lançado o foguete da United Launch Alliance (ULA) que transportou os dois primeiros satélites do projeto Kuiper, que pretende criar uma “megaconstelação” capaz de cobrir todo o planeta no prazo de seis anos. Com isso, a empresa de Jeff Bezos pode se tornar concorrente direto da SpaceX, de Elon Musk.
Logo depois do lançamento, a Amazon publicou uma mensagem no X para anunciar que a missão foi “um sucesso”, enquanto a United Launch divulgou um comunicado em que afirmou: “O lançamento é a primeira missão de uma parceria comercial mais ampla entre a ULA e a Amazon para lançar a maior parte da constelação do Projeto Kuiper, a fim de fornecer serviços de banda larga rápidos e acessíveis para comunidades não atendidas e carentes em todo o mundo”.
Gary Wentz, vice-presidente de programas governamentais e comerciais da ULA, acrescentou: “Trabalhamos diligentemente em parceria com a equipe do projeto Kuiper para lançar essa importante missão que ajudará a conectar o mundo. Esperamos continuar e desenvolver a parceria para missões futuras”.
De acordo com Rajeev Badyal, vice-presidente de tecnologia do projeto Kuiper, o lançamento dos satélites ocorreu depois de testes extensivos que proporcionaram alto grau de confiança: “Essa é a primeira vez que a Amazon coloca satélites no espaço e vamos aprender muito, independentemente de como a missão se desenrolar”, destacou.
O projeto de banda larga de satélites de órbita terrestre baixa da Amazon prevê uma rede formada por mais de 3.200 unidades em órbita, a aproximadamente 500 km da Terra, que trabalharão em conjunto para aumentar a conectividade à internet. O modelo de negócio é semelhante ao da SpaceX, que desde 2019 já lançou mais de 4.500 satélites ativos para oferecer serviços para a maior parte das Américas, Europa e Austrália.
Por enquanto, os dois satélites valem como protótipos, e a Amazon explicou que o projeto Kuiper tem o objetivo de obter melhoria contínua e agilidade para iniciar a fase de produção ativa: “Aplicaremos os aprendizados da missão para ajudar a refinar nosso hardware, software e infraestrutura. Nossos primeiros satélites de produção deverão ser lançados no primeiro semestre de 2024 e esperamos estar em testes beta com os primeiros clientes comerciais até o final de 2024”.
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