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24/07/202431/10/2023
Por redação AIoT Brasil
A Amazon se prepara para lançar um ambicioso programa de entrega rápida de pacotes por via aérea que deverá ser iniciado no Reino Unidos e na Itália, até o final do próximo ano, e depois se expandir para outros países. Para isso, está desenvolvendo uma nova geração de drones, da série MK30, com inteligência artificial, que poderá voar também à noite, sob chuva fraca e com ventos fortes.
A notícia foi divulgada durante uma conferência de imprensa realizada em Seattle, onde a Amazon mantém uma fábrica de drones. David Carbon, vice-presidente da divisão Prime Air da companhia, explicou: “Construímos um serviço de entrega seguro e confiável e fizemos parcerias estreitas com reguladores e comunidades. Estamos entusiasmados em anunciar a expansão da entrega da Prime Air internacionalmente, pela primeira vez fora dos Estados Unidos”.
Os planos de utilização de drones de entregas da Amazon se iniciaram ainda em 2013 e provocaram impacto pelo ineditismo da iniciativa. Porém, de acordo com o jornal britânico The Guardian, o progresso foi lento e, dez anos depois, o serviço Prime Air funciona apenas em duas cidades da Califórnia e do Texas, com poucas entregas.
Uma das vantagens do novo drone é o fato de, diferentemente do modelo utilizado atualmente, não requerer uma plataforma de entrega dedicada, com um código QR para levar as mercadorias aos clientes. O MK30 dispensa esse marcador e, segundo a Amazon, tem mais autonomia de voo e é mais resistente. De acordo com a empresa de Jeff Bezos, a intenção é expandir o serviço ao longo do tempo e chegar ao final desta década com 500 milhões de pacotes entregues a cada ano.
David Carbon disse que a Amazon vai abrir outras instalações fora dos Estados Unidos e afirmou: “Esse não é um teste de mercado. Estamos realmente iniciando o atendimento comercial. Os testes foram feitos e o novo drone foi aprovado. Nossos clientes e nossas comunidades precisam desse tipo de serviço sustentável”.
Antes que isso aconteça, será preciso superar as rigorosas barreiras legais impostas por alguns países à entrega por via aérea em áreas urbanas. Essas restrições estão freando o avanço dos projetos das empresas que já fizeram testes com drones, entre as quais a rede de varejo Walmart e a Alphabet, dona do Google.
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