Por redação AIoT Portugal

Na tarde desta quarta-feira no Web Summit Lisboa, Arvind Jain, CEO da Glean; Sarah Franklin, CEO da Lattice; Jaroslaw Kutylowski (foto), CEO e cofundador da DeepL, e Dan Milm, editor de tecnologia do jornal britânico The Guardian, subiram ao palco central para explicar o que são os agentes de IA – um novo tipo de força de trabalho que está surgindo, inteligente e capaz de analisar, comunicar e colaborar com as pessoas. Em relação às suas respectivas empresas, esse grupo de líderes da área de tecnologia concordou que a IA já vem facilitando o dia a dia de milhões de pessoas no ambiente de trabalho e o próximo passo será uma evolução até que consiga desenvolver tarefas por conta própria.

Eles afirmaram que no futuro próximo haverá profissionais produzindo duas vezes mais em menos tempo, até mesmo em áreas que não são tão impactadas pela tecnologia, como finanças e vendas. “Estamos entrando em uma era em que o modo de trabalho será totalmente diferente. É sobre ter uma mistura de ser humano e IA para a criação de uma nova e fantástica tecnologia capaz de melhorar a comunicação, a colaboração mais efetiva, mais alinhamento e, é claro, mais produtividade, que é o resultado de todos esses fatores”, disse Sarah Franklin (foto).

Os CEOs reforçaram que muitas novas possibilidades podem ser abertas nessa revolução do mercado de trabalho. O ponto alto do encontro foi o debate a respeito do confronto entre o humano e a máquina, assim como o nível de confiabilidade desse tipo de tecnologia. Eles concordaram que a IA deverá assumir as atividades mais mecânicas e repetitivas.

De acordo com os CEOs que participaram do painel, os cargos serão transformados e será possível confiar na inteligência da máquina à medida que for alimentada cada vez mais de informações. Os bots não estão sempre 100% corretos, assim como o próprio ser humano, então será necessário ter uma governança efetiva para criar essa confiança. Dessa maneira, os agentes de IA vão trabalhar em conjunto com a força humana, proporcionando mais inovação, automação e colaboração nas empresas. O futuro do trabalho, portanto, tem tudo a ver com a revolução das máquinas.