Como a inteligência artificial está moldando o mercado financeiro
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01/07/2025Por Marcio Aguiar30/05/2025Por Marcelo Ciasca
Vivemos um momento em que liderar uma grande organização exige muito mais do que domínio técnico e visão de mercado. Exige, sobretudo, reinvenção. O papel do CEO, que por décadas foi centrado em planejamento estratégico, operação e resultados financeiros, hoje se amplia para incluir um novo tipo de protagonismo: o da transformação pessoal e institucional.
Em meio a pressões econômicas, sociais e tecnológicas, líderes de grandes empresas têm chegado a uma constatação comum: sem reinvenção, não há futuro. Diversos estudos recentes reforçam a percepção de que muitas companhias podem não ser economicamente viáveis em uma década se não passarem por transformações profundas e estruturais. Esse cenário evidencia que não estamos diante de uma tendência pontual, mas de uma inflexão sistêmica.
Liderar no presente exige navegar entre dois tempos: o agora e o futuro. A estratégia de longo prazo não pode mais ser adiada, mas também não se pode perder agilidade nas entregas de curto prazo. Por isso, ganha força uma nova arquitetura de liderança, que combina planos táticos de seis meses com visões transformadoras de sete anos ou mais.
Essa abordagem exige do CEO uma combinação rara: executar com velocidade sem perder profundidade, transformar sem provocar rupturas desnecessárias e escutar com autenticidade sem renunciar à autoridade.
Se antes a autoridade vinha do cargo, hoje ela nasce do propósito. Como afirma o livro The Journey of Leadership, da McKinsey, a verdadeira transformação do líder começa de dentro para fora. Não basta mais comandar. É preciso inspirar, ouvir com empatia, tomar decisões éticas e criar um ambiente onde o erro seja reconhecido como parte do processo de inovação.
Em um mundo cada vez mais orientado por algoritmos, o diferencial do CEO será sua humanidade: a capacidade de criar confiança genuína com os stakeholders, mobilizar times em torno de uma visão clara e cocriar soluções com uma mentalidade de abundância.
Cinco movimentos estratégicos ajudam a moldar essa nova liderança:
Em tempos de disrupção tecnológica, mudanças regulatórias, pressões sociais e transformações demográficas, o CEO precisa mais do que uma estratégia clara; precisa de uma nova visão sobre o que significa liderar. Isso inclui reconhecer que sua capacidade de influenciar positivamente começa pela autogestão emocional, ética e estratégica.
Como líderes, estamos sendo convidados a repensar tudo: nossa forma de comunicar, de construir cultura, de gerar valor e de deixar um legado. E o ponto de virada será justamente a coragem de nos reinventarmos antes que o mercado nos force a isso.
*Marcelo Ciasca é CEO do grupo Stefanini no Brasil
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