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Por Ricardo Marques da Silva
Embora relativamente recente, o uso de IA generativa para a produção de vídeos e imagens já provocou encantamento, polêmicas infindáveis e, principalmente, uma avalanche de críticas. Primeiro foi a irresistível atração pela novidade, depois a saturação que resultou em criações como o simbólico Shrimp Jesus, que oscilou entre o deboche e a piada de mau gosto. Agora, tudo indica que está sendo encontrada uma nova vertente, ainda restrita, em que os artistas começam a expandir os limites criativos da tecnologia, em vez de utilizar a IA apenas para divertir as redes sociais.
É o caso de Henry Daubrez, que foi citado em um artigo publicado na MIT Technology Review entre os artistas que ganham reconhecimento com obras criadas com IA generativa. Ele é autor dos visuais gerados por IA para um NFT de bitcoin vendido por US$ 24 mil na galeria Sotheby’s e o primeiro cineasta residente do Google.
Daubrez se descreve como “um artista assistido por IA” e disse à revista do MIT que a tecnologia não vai criar uma geração inteira de gênios e que ferramentas como DALL-E, Runway e Midjourney são práticas, mas, para que o resultado seja realmente bom, é preciso ter imaginação e sensibilidade: “Enquanto não for realmente aceito que a IA é apenas uma ferramenta como qualquer outra, e que as pessoas farão o que quiserem com ela, e algumas coisas podem ser ótimas, outras não, isso ainda vai ser complicado”, afirmou.
O músico e compositor Jacob Adler, vencedor do prêmio principal do Festival Anual de Filmes com IA da Runway com seu trabalho Total Pixel Space, tem opinião semelhante: “Às vezes você precisa de uma câmera, às vezes de IA e às vezes de tinta ou lápis ou qualquer outro meio. A IA generativa é apenas um recurso adicionado à caixa de ferramentas do criador”, afirmou.
A MIT Technology Review lembrou que, apesar das críticas, alguns artistas estão alcançando marcos inéditos, e obras geradas por IA já foram leiloadas na Sotheby’s, exibidas em museus como o Denver Art e premiadas em festivais dedicados a novas mídias. “Para esses criadores, o valor da arte com IA não está na técnica, mas na imaginação e na sensibilidade estética. A nova geração de artistas de IA se destaca por saber combinar visão, direção criativa e curadoria dos resultados”, resumiu a revista.
#arte feita com IA#IA generativa#NFT de bitcoin#novas mídias#Shrimp Jesus

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